Cair o mundo em cima para mim significou uma derrota numa guerra que até então eu estava a ganhar. Ponderei se seria justo ou injusto. Se merecia ou não merecia o que me estava a acontecer. Mas o que mais me atormentava era a palavra frustração e desilusão, porque apesar da derrota, eu também tinha consciência que dei o meu melhor, ainda que não tenha sido o suficiente. Atormentava-me não encontrar respostas para responder à minha frustração.Nessa busca de respostas, tive "A" resposta, que voltou a dar esperança de que afinal não tinha tido uma derrota. Mas nessa altura, o sentimento de nos tirarem o chão debaixo dos pés já lá estava e por mais que hoje haja uma esperança, eu já não acredito tanto nela como até então.
Hoje prefiro acreditar de que nada acontece por acaso. Que se não vencer agora, simplesmente é porque não era para ser. E isso não me irá diminuir em nada enquanto pessoa. Agora que penso, sempre achei de louvar as pessoas que têm a capacidade de não se darem por vencidas nas adversidades, aquelas que têm o carácter imenso de recomeçar de novo e de se adaptarem à sua realidade presente.A essas, faço uma vénia.
Até lá vou confiando que nada acontece por acaso.
( tem um se ne sais quoi de poético)
Nota mental: "Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar... "
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