quarta-feira, 1 de setembro de 2010




' Ele amparou-me a queda, erguendo-me com força pelos braços.
Agarrou-me o rosto que cambaleava com as mãos, e enquanto me limpava as lágrimas intermináveis tentou acalmar-me. Disse que por vezes as pessoas têm que fazer escolhas.
Abraçou-me, e eu consegui finalmente regular a respiração e parar de chorar.
Beijou-me ao de leve nos lábios e os olhos dele ficaram inconscientemente húmidos. Odeia ver-me chorar, ainda mais quando acontece porque alguém me magoou. Afastou-se de mim e finalizou. Disse-me que me amava e que eu tinha de ser corajosa e aguentar tudo isto, ultrapassar a situação de cabeça erguida. Apagar as saudades e desistir.'

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